São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997 |
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Investimento pode dar errado
FREE-LANCE PARA A FOLHA O que fazer quando o patrocinado quebra o contrato e vai embora, pondo a perder toda a verba empregada pelos patrocinadores?Às vezes, isso acontece com pequenos empresários que apostam em promessas de sucesso. O jeito, segundo o industrial Wlamir Henrique, 32, que viveu o problema, é redistribuir as verbas e encontrar outra estratégia de marketing para a empresa. A Falcon, fabricante de equipamentos para som automotivo, havia fechado patrocínio de um ano com uma piloto de Fórmula Corsa. O contrato foi quebrado em menos de seis meses porque a garota-propaganda da empresa resolveu largar as pistas de corrida para morar nos Estados Unidos. O empresário diz que investiu cerca de R$ 20 mil para ser responsável pelo patrocínio completo do carro e das despesas da piloto. A estratégia de marketing incluía cartazes com fotos, além da participação da piloto nos eventos de que a empresa tomava parte. "A garota chamava a atenção do público. Os resultados foram positivos e até ajudaram a marca." Apesar de a tentativa não ter dado certo, ele afirma que o patrocínio foi uma experiência importante. E não descarta a idéia de investir em atletas no futuro. "É um investimento institucional, que dá status e fortalece a marca", afirma Henrique, que hoje está dando preferência a anúncios publicitários. Segundo ele, porque dá retorno mais rápido. "Quando o mercado começa a ficar ruim, é hora de investir mais em marketing, para tentar driblar a concorrência", garante. Próximo Texto: Estrangeiras preparam desembarque Índice |
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