São Paulo, domingo, 16 de novembro de 1997
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Identificação atrai incentivos

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quando a empresa resolve destinar verba para patrocínios, surge a dúvida: em quem investir? A escolha do patrocinado é o ponto de partida de uma tática de sucesso.
Segundo o publicitário Luiz Carlos de Sena, 39, é preciso fazer um planejamento para conhecer os gostos e preferências do cliente.
"Um competidor de natação pode trazer mais resultados para uma marca de xampus do que para um fabricante de pneus", diz.
Isso porque, explica Sena, as pessoas memorizam mais facilmente as marcas que estão diretamente ligadas ao esportista.
Foi isso o que fez a Moto-Bias (distribuidora de peças para motos), em parceria com fornecedores e clientes. O grupo reservou uma verba e aplicou na confecção de bonés, adesivos e camisetas para um evento de motociclismo.
Segundo Marcelo Delgado, 30, proprietário, cerca de 10% dos novos clientes na época tiveram conhecimento da loja a partir do patrocínio no evento. "Pretendo agora patrocinar algo sozinho."
Mas a paixão por algum esporte pode, muitas vezes, levar o empresário a investir em atividades que não têm relação com o produto.
Nesse caso, apontam os consultores, a marca fica conhecida, mas o retorno pode demorar mais.
Edson Murias, 46, dono de uma empresa de bordados, diz ser apaixonado por automobilismo. Esse foi um dos motivos que o levou, há quatro anos, a começar a patrocinar um piloto de kart. "Não penso em retorno imediato", garante.

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