São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997
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De viva voz; No papel; De volta; Vestindo a camisa; Lição cambial; Calor tributário; Descendo a ladeira; Na linha d'água; Enferrujando; Risco concorrencial; Os eleitos; Na ponta do lápis; Refazendo as contas; Aos tubos; Vasto mundo

DE VIVA VOZ

A reunião da Fiesp de hoje será movimentada. O presidente, Moreira Ferreira, vai declarar oficialmente seu apoio a Horácio Lafer Piva na sucessão. Uma lista de apoio a Piva está sendo montada.

No papel
Os empresários que se auto-intitulam "independentes" na sucessão da Fiesp/Ciesp se reúnem hoje, no Maksoud Plaza, antes da reunião da Fiesp. Do encontro, deve sair documento com propostas. Integrantes do grupo devem declarar apoio a Piva esta semana.

Joseph Couri, do Simpi, também candidato à sucessão na Fiesp, volta da Coréia do Sul. Fechou acordo de cooperação com a KFSA, a federação das micro e pequenas.

Vestindo a camisa
A Panamco Spal começa a vender o guaraná Kuat na Grande São Paulo, região de Campinas e litoral paulista. Investimento: R$ 3 milhões. A meta é vender 3,8 milhões de litros em 97. Dos diretores aos motoristas de caminhões da empresa, todos estarão com a camiseta do Kuat hoje.

Lição cambial
O Departamento de Economia da PUC/SP lança amanhã o quinto número dos Cadernos PUC-Economia, com tema atual: "Setor externo: os impasses da política cambial". Às 18h30, na PUC.

Calor tributário
O leite "longa vida", ultrapasteurizado, paga ICMS de 7% em São Paulo. O leite pasteurizado é isento. "Estão taxando a temperatura", diz o presidente da Tetra Pak, Nelson Findeiss.

Descendo a ladeira

Na linha d'água
Segundo o levantamento da Austin Asis com base nos preços da quinta-feira, Telebrás está em 101,3% (1,3% acima do valor patrimonial) e Eletrobrás, em 42,3%.

Enferrujando
O setor siderúrgico, segundo a Austin Asis, concentra os piores resultados: Acesita (13%), Belgo-Mineira (14,2%), Siderúrgica Tubarão (18,7%) e Cosipa (6,3%).

Risco concorrencial
Para Maria Angela Conrado, da Simonsen Consultores, dependendo do setor, as empresas não podem se dar ao luxo de deixar de investir. O risco: perder mercado.

Os eleitos
Para Maria Angela, não poderão deixar de investir -"o máximo que pode acontecer é uma ampliação de prazos"- os setores de: energia, bens de capital, construção civil, automobilístico, telecomunicações e informática.

Na ponta do lápis
Segundo levantamento da Simonsen Consultores, os investimentos anunciados somaram US$ 127 bilhões no primeiro semestre de 97, contra US$ 104 bilhões em todo o ano de 1996.

Refazendo as contas
A Sabesp, que adiou o lançamento de R$ 600 milhões em debêntures conversíveis, já concluiu a readequação do seu orçamento. Vai investir R$ 140 milhões nos dois últimos meses do ano.

Aos tubos
A Sabesp investirá R$ 750 milhões, em 98, entre recursos próprios e financiamentos do BID e da CEF. Será assinado com a Caixa empréstimo de R$ 347 milhões.

Vasto mundo
Comentário de um analista: "A globalização já foi longe demais. Dizem que há corrida até contra o dólar de Zimbábue".

E-mail: painelsa@uol.com.br

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