São Paulo, segunda-feira, 17 de novembro de 1997 |
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"Spiceworld", Spice Girls; "Deadly Sting: The Mercury Years", Scorpions; "A Sétima Efervescência", Júpiter Maçã; "Dreams of Freedom", Bob Marley; "Underground Collective", vários; "Com a Corda Toda", Garotos Podres; "Third Eye Blind", Third Eye Blind;
THALES DE MENEZES; AUGUSTO PINHEIRO "Spiceworld", Spice Girls. Depois do sucesso planetário do apenas regular primeiro álbum, as inglesinhas resolveram fazer o segundo à prova de críticas. Um CD irretocável, das baladas às faixas balançadas. Até o jingle que elas cantam para a Pepsi (o tal "generation next, generation next") virou hit. É ouvir e repetir.(TM) "Deadly Sting: The Mercury Years", Scorpions. Aproveitando a passagem do grupo alemão pelo Brasil, sai aqui essa coletânea dupla. São 33 faixas (duas inéditas) com rock de macho: rápidos riffs de guitarra e letras falando de mulheres, garotas e meninas. Para ser ouvido, bem alto, depois do quarto copo de cerveja. (TM) "A Sétima Efervescência", Júpiter Maçã. Com ares de versão brasileira do Syd Barrett, o cantor gaúcho Júpiter Maçã comete um disco lisérgico, em que muita criatividade supera a produção meio rasteira. O humor das letras às vezes dá certo ("Walter Victor"), mas nem sempre ("Eu e Minha Ex"). Vale conferir. (TM) "Dreams of Freedom", Bob Marley. Não é bem um disco de Marley, mas nem por isso é menos interessante. O produtor Bill Laswell, fera que já trabalhou com funk e os Ramones, perpetrou remixes dub de clássicos de Marley. Baixo e bateria ficaram pesadões, num resultado hipnótico. É como se o Prodigy fosse jamaicano. (TM) "Underground Collective", vários. Em tempos de segmentação exacerbada, o CD aposta na mistureba. Ouça "Georgie Girl", do Planet Perfecto Project: é pop anos 60 mais ragga mais jungle. O underground do título se justifica pelos nomes desconhecidos, mas, em termos musicais, tem um pezão no comercial. (AP) "Com a Corda Toda", Garotos Podres. Pioneiros do punk no ABC, os Garotos Podres voltam com um CD irregular. O barulho é ininterrupto, mas os temas oscilam do humor corrosivo ("Boris Yeltsin" e "Skinhead Girl") à besteira total ("Expulsos do Bar"). Pelo passado da banda, o CD fica devendo. (TM) "Third Eye Blind", Third Eye Blind. Um disco para afastar de vez a turma que tenta decretar a morte do rock. O quarteto faz uma espécie de pós-grunge: mantém a pegada da rapaziada de Seattle, mas com bons arranjos acústicos e harmonias vocais complexas. "Semi-charmed Life" já é sucesso merecido nas rádios. (TM) Texto Anterior: MPB domina a semana, com Pedro Mariano, Gal Costa, entre outros Próximo Texto: Pegaram a Di; o próximo pode ser... Índice |
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