São Paulo, quinta-feira, 20 de novembro de 1997
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Palmeiras teme chuva e diminui treinos

ALEXANDRE GIMENEZ
DA REPORTAGEM LOCAL

A sequência de dias chuvosos na cidade de São Paulo fez a comissão técnica do Palmeiras reduzir o tempo de treinamento dos jogadores da equipe que, no domingo, enfrenta o Santos, no estádio do Morumbi, pela segunda rodada das semifinais do Brasileiro.
O objetivo dos palmeirenses é evitar que os jogadores sofram contusões ou problemas musculares por causa do estado dos campos do centro de treinamento, que estão encharcados.
"Reduzi os treinos em mais ou menos 30 minutos. O campo pesado pode fazer o atleta ter uma contusão muscular", afirmou o técnico Luiz Felipe Scolari.
O preparador físico Paulo Paixão disse que, mesmo sendo feitos num período de tempo menor, os treinos continuam fortes.
"A intensidade é maior. Com a chuva e o frio, o tempo de aquecimento antes dos treinos aumenta, em média, cinco a dez minutos", afirmou Paixão.
O meia Galeano disse que os jogadores estão conscientes dos problemas do clima, tanto que os treinos "não estão puxados".
"Nesse tempo é mais fácil você se machucar. Por isso, é preciso avisar o médico de qualquer tipo de dor que você esteja sentindo."
Pelo menos o fantasma de um surto de gripe está praticamente afastado pelos médicos do clube.
"Na pré-temporada todos foram vacinados", afirmou o médico Rubens Sampaio Neto.
Trânsito
Além de reduzir o treino, o clima de São Paulo está fazendo alguns atletas perderem horas de sono.
Por causa dos vários congestionamentos na cidade, os jogadores estão saindo mais cedo de suas casas para não se atrasarem, principalmente para os treinos na parte da manhã.
"Normalmente, saía de casa 30 minutos antes do começo do treino. Depois que cheguei atrasado duas vezes, resolvi antecipar para uma hora", disse o lateral Pimentel, que mora no Alto da Lapa, bairro próximo do centro de treinamento, que fica na Barra Funda.
O goleiro Velloso, que mora em Cotia (Grande São Paulo), também enfrenta problemas com o trânsito. "Não uso mais a Marginal Tietê, que está sempre parada. Corto caminho pela Lapa."

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