São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997 |
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Trem de carga descarrila em linha já afetada
MARCELO OLIVEIRA
O trem que estava vazio, mas era do tipo que transporta cimento, saiu de Calmon Viana, em Poá, e se dirigia ao centro. O descarrilamento, que não teve vítimas, paralisou parcialmente e provocou lentidão dos trens no trecho entre as estações Engenheiro Goulart e São Miguel, na zona leste de São Paulo, que foi parado para a troca de trilhos até as 16h05. Enquanto era feito o conserto, o intervalo dos trens dobrou de 12 para 24 minutos e o transporte entre as estações fechadas foi reforçado por 20 ônibus do Paese (Plano de Assistência entre Empresas em Situações de Emergência). O descarrilamento destruiu 150 metros de trilhos, mas não prejudicou a rede aérea (que alimenta de energia os trens). A passagem de trens de carga é permitida nas linhas de passageiros da CPTM das 0h às 4h, quando os trens param para manutenção e nos horários de baixo número de passageiros, o chamado vale. No dia 27 de outubro, na mesma linha leste-variante, entre as estações Comendador Ermelino e São Miguel, um trem de passageiros descarrilou, destruindo um pórtico de sustentação de rede aérea. Com a substituição de trem por ônibus do Paese no trecho, houve tumulto na entrada e saída dos passageiros do trem nos ônibus. Apesar da recuperação do trecho, a CPTM decidiu que manteria os ônibus até a meia-noite de ontem, de forma preventiva. Texto Anterior: Obras ficam para outro verão Próximo Texto: CPTM não tem controle de trens de carga Índice |
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