São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997
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Juros de ocasião; Sustentando o pacote; Perdendo reservas; Olho no umbigo; Fora do baralho; Pela culatra; Risco cambial; Nem tanto ao mar; No mesmo barco; Desovando estoques; Nas gôndolas; Recuo estratégico; Levando as contas; Voltando da Ásia

Juros de ocasião
Reduzindo os juros antes do que o mercado imaginava, o governo pretende dar um senso de urgência para o investimento em títulos prefixados. Ou seja, aplique hoje, já que amanhã o juro será menor. Se der resultado, pode facilitar a venda de títulos do governo.

Sustentando o pacote
O sinal de que o juro vai cair é também fundamental para dar suporte ao pacote fiscal. O juro não pode "comer" todo o ganho.

Perdendo reservas
Mas há um limite para a queda das taxas. O fluxo de capitais, dizem os analistas, continua negativo (sai mais do que entra).

Olho no umbigo
Segundo banqueiro, os mercados brasileiros começam a se desvincular do Sudeste Asiático. "Os problemas domésticos passam a ter mais importância. É positivo."

Fora do baralho
Segundo a avaliação do Citibank, "a crise internacional em curso exige descartar a visão de que é possível proceder a uma desvalorização do real 'inteligente"'.

Pela culatra
Para o Citi, a desvalorização "seria o início de uma deterioração de nossos fundamentos econômicos positivos em termos do sistema financeiro e das contas fiscais, além de afetar o Mercosul".

Risco cambial
O Banco do Brasil e a DTVM do BB estão "vendidos" (apostando contra a máxi) em dólar no mercado futuro entre R$ 20 bilhões e R$ 24 bilhões, segundo estima o mercado. Ou seja, se o câmbio se mexer 20%, o BB perde R$ 4 bilhões.

Nem tanto ao mar
Lembrando que é preciso manter a atratividade da caderneta de poupança, Sergio Porto diz que agradece ao governo por estar estudando a sugestão do SindusCon-SP, de desatrelar a TR dos reajustes habitacionais.

No mesmo barco
"Nós vamos afundar como todo mundo. Só que deveremos ser os últimos", diz Sérgio Haberfeld, da associação do setor de embalagens. As vendas continuam boas -subiram 4%- "e só devem cair depois do Carnaval".

Desovando estoques
Com os juros altos, os atacadistas têm como prioridade reduzir estoques. Suas compras devem ter queda de até 2% neste mês, segundo avalia Haberfeld.

Nas gôndolas
A Abras obteve liminar que permite a comercialização de medicamentos que não precisam de prescrição médica em supermercados. A liminar foi concedida pela 7ª Vara da Justiça Federal de Brasília, informa Renato Ochman, advogado da Abras.

Recuo estratégico
A Abimaq/Sindmaq cancelou a assembléia do dia 27 que iria discutir aumento das mensalidades, após nota no Painel S/A.

Levando as contas
A Standard Ogilvy & Mather ganhou as contas das marcas de cama, mesa e banho Santista, Calfat e Artex, de R$ 7 milhões.

Voltando da Ásia
Na Coréia do Sul, 92% das indústrias são micro e pequenas, disse Joseph Couri, candidato à sucessão na Fiesp, em debate no Ciesp da zona norte, anteontem. Segundo ele, mais de 60 empresários estiveram presentes.

E-mail: painelsa@uol.com.br

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