São Paulo, sexta-feira, 21 de novembro de 1997
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O lado oculto do 'Chefão' de Coppola

JOSÉ GERALDO COUTO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Um estúdio quase falido (a Paramount), um romance tido como subliteratura ("O Poderoso Chefão", de Mario Puzo), um diretor pouco conhecido (Francis Coppola), um orçamento apertado.
Dessa nada promissora conjunção de elementos começou a surgir em 1971 uma das maiores obras de todo o cinema norte-americano, a trilogia "O Poderoso Chefão".
"The Godfather Book", que acaba de ser publicado na Inglaterra, conta em detalhes a história oculta da saga cinematográfica da família Corleone.
Além de ter acesso ao arquivo pessoal de Coppola, Cowie colheu depoimentos de atores, produtores e técnicos.
Um dos trunfos de seu livro é mostrar as relações entre "O Poderoso Chefão" e a verdadeira história da Máfia.
Trata-se de uma via de mão dupla. Assim como Puzo e Coppola inspiraram-se em episódios e personagens reais da Máfia -transfigurando-os em favor do drama-, também os mafiosos de verdade foram influenciados, de inúmeras maneiras, pelo filme.
Em entrevista à Folha, o escritor Mario Puzo diz, por exemplo, que o termo "godfather" (padrinho) só passou a ser usado pela Máfia depois do romance.

LEIA MAIS sobre "O Poderoso Chefão" à pág. 4-7

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