São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997
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O intérprete é um "ator da voz"

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Amante das línguas, Walter Stela, 33, sabia desde menino o que queria ser: tradutor-intérprete ou, "ator da voz", como diz.
Walter demorou seis anos para terminar a faculdade de letras na USP, porque vivia parando para temporadas de imersão completa no inglês no exterior. Passou dois anos e meio entre Londres e Nova York trabalhando como garçom "só para aperfeiçoar a entonação e ganhar a fluência de um nativo."
Em 95, terminou o curso de especialização no Alumni. Trabalhando há apenas dois anos, ele já é considerado um profissional do primeiro time. Isso lhe garante uma agenda de trabalho cheia.
No segundo semestre, por exemplo, praticamente não teve dia livre. Ele não revela quanto ganha mas, com base na tabela da associação, seus rendimentos devem girar em torno dos R$ 10 mil mensais. Walter já pode se dar ao luxo de recusar trabalho. "Não traduzo palestras na área de medicina", conta.
Novos campos
A maioria dos tradutores trabalha como autônomo. Mas, na área técnica, já surgem oportunidades para empregos fixos. Isabel Cristina Lelis Ferreira, 30, por exemplo, trabalha há quatro anos como tradutora na Deloitte Auditores, uma empresa de consultoria. Ganha um salário de R$ 2.200 mensais.

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