São Paulo, domingo, 23 de novembro de 1997 |
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COM FÉ
DA REPORTAGEM LOCAL A crise emocional atingiu em cheio Roberto Paulo da Silva, quando a crise financeira pegou sua empresa no contrapé, há dois anos.Fabricante de artigos de limpeza, apostava no sucesso do Plano Real. A empresa já existia há quase 30 anos e dava seus primeiros passos para o Mercosul. Nessa época, aborrecimentos o levaram a médicos e psicólogos. "Os problemas começaram quando meu sócio morreu, em 95. Depois veio a decepção com o Real. Os juros foram às alturas." Hoje a empresa, que já teve 31 empregados, possui três e caminha para ser só representante de outros. "Perdi noites de sono, o apetite e o bom humor. Não conseguia sair de casa." Silva conta que só com a ajuda de especialistas conseguiu recuperar a auto-estima. "Depois que comecei a fazer análise e a me dedicar à religião (ele frequenta a igreja Comunidade da Graça), melhorei. Mas ainda vivo um pouco tenso." Texto Anterior: Profissionais vivem dilema Próximo Texto: Conversas mais frequentes nos consultórios Índice |
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