São Paulo, quarta-feira, 26 de novembro de 1997 |
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Curitiba põe o 'pé no freio' de grandes obras
FERNANDO MENDONÇA
"O Rafael (Greca, seu antecessor e principal 'cabo eleitoral') exigia que muitas obras fossem tocadas. Tenho plena consciência que, se fizer isso, vamos entrar em déficit orçamentário e atrasar nossos compromissos." "Não fiz nenhuma contratação nova, eliminei aluguéis, concentrando duas ou três secretarias em um só prédio e reunindo todos os almoxarifados numa só unidade." Taniguchi assumiu o cargo em janeiro deste ano com um buraco de R$ 40 milhões em dívidas que foram pagas, segundo ele, ainda no primeiro semestre. Segundo o secretário municipal das Finanças de Curitiba, Antônio Carlos Araújo, os R$ 40 milhões eram referentes a dívidas vencidas que não representaram grande ônus ao serem quitadas. "Hoje a prefeitura está com todos os compromissos financeiros em dia", afirmou Araújo. A prefeitura tem R$ 50 milhões em dívidas de curto prazo e R$ 90 milhões em dívidas com programas de investimentos, feitas pelas administrações anteriores e que deverão ser quitadas até 2015. A arrecadação de Curitiba neste ano será de R$ 620 milhões -15% maior do que a do ano passado. Segundo Araújo, em 98 será de R$ 750 milhões (crescimento de 21%). Texto Anterior: 'Medidas federais são golpe' Próximo Texto: Taniguchi controla caixa Índice |
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