São Paulo, sexta-feira, 28 de novembro de 1997 |
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Segurado não é atendido
CHRISTIANNE GONZÁLEZ
"Vim do interior e não sabia da paralisação", disse o mecânico Evandio Cavalcante de Albuquerque. Durante quase uma hora, o mecânico permaneceu na fila do HGE (Hospital Geral do Estado) para marcar uma consulta para seu filho Givanildo Xavier dos Santos, 21. "Há nove dias meu filho está sem urinar e reclamando de fortes dores na bexiga", disse. Sem receber atendimento, Givanildo foi orientado pelos médicos para procurar o Hospital Santo Antonio, que pertence às Obras Assistenciais de Irmã Dulce. Hospital filantrópico, o Santo Antonio não aderiu à paralisação do SUS. Na instituição, Givanildo permaneceu em cima de uma maca, no corredor do hospital. "Agora só pedindo a Deus para ser atendido pelos médicos", disse. (CG) Texto Anterior: Hospitais suspendem boicote ao SUS na BA Próximo Texto: Futuro ameaçado Índice |
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