São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Suécia bate EUA em duplas e leva Davis

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Suécia venceu ontem sua sexta Copa Davis, com a vitória da dupla Jonas Bjorkman e Nicklas Kulti sobre os norte-americanos Todd Martin e Jonathan Stark por 3 sets a 0 (6/4, 6/4 e 6/4).
O resultado deu a terceira vitória à equipe da casa na série final -cinco jogos disputados na cidade de Gotemburgo.
Liderados pelo melhor tenista do mundo, Pete Sampras, os americanos eram favoritos para conquistar seu 32º título da competição. Em dez confrontos pela Davis, a Suécia só havia batido os EUA duas vezes, ambas em Gotemburgo.
"Acho que não havia muitos que acreditassem que estaríamos aqui hoje", disse Bjorkman, responsável pelo ace que encerrou a partida. "Foi perfeito -não fica muito melhor que isso."
Martin e Stark jogavam juntos apenas pela segunda vez. Os suecos estiveram sempre no comando da partida.
Stark perdeu o serviço em três games seguidos, e a dupla sueca não teve dificuldade para fechar os dois primeiros sets.
Após quebrar o serviço de Martin no início do terceiro set, Bjorkman ainda deu aos americanos uma esperança de sobrevivência, cometendo uma dupla falta e permitindo o empate em 3/3.
Mas, no game seguinte, Martin novamente não conseguiu confirmar seu serviço.
"Só acho que Todd e eu perdemos para uma equipe melhor hoje (ontem). Eles tiveram os grandes retornos, as grandes passadas e os grandes saques quando precisaram", disse Stark, convocado na semana passada por causa da contusão de Alex O'Brien.
Ascensão
Desde o ano passado, Bjorkman passou da 69ª para a 4ª posição no ranking da ATP, a Associação dos Tenistas Profissionais, e é considerado o sucessor de Stefan Edberg.
O primeiro do ranking, Pete Sampras, em quem os EUA depositavam a confiança para carregar o time à vitória, assistiu à partida em seu quarto de hotel, pela TV.
Ele se recupera de uma lesão no tornozelo esquerdo, que o obrigou a abandonar no terceiro set sua partida de anteontem contra Magnus Larsson. Sampras vai ficar afastado das quadras de três a quatro semanas, disseram os médicos.
Não houve como esconder que a contusão de Sampras afetou o time norte-americano.
"Você tem de jogar com as cartas que te dão. Não dá para jogá-las fora. Certamente os suecos foram o melhor time do fim-de-semana. Tiro meu chapéu para eles", afirmou o capitão da equipe americana, Tom Gullikson.

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