São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Filho de Gaddafi é pivô de crise diplomática

JULIETA RUDICH
DO "EL PAÍS", EM VIENA

A intenção do filho mais velho do líder líbio, Muammar Gaddafi, de se mudar para Viena a fim de estudar arquitetura e economia desembocou em um enfrentamento diplomático entre Áustria e Líbia.
Após as autoridades de Viena terem se recusado a prolongar o visto de residência para Saif al Islam Gaddafi, 26, o governo de Trípoli proibiu a entrada na Líbia de qualquer cidadão austríaco.
Representantes de empresas austríacas estabelecidas na Líbia, que viram ameaçados seus interesses, se queixaram ao Ministério das Relações Exteriores. Ao mesmo tempo, chegavam a Viena altos funcionários políticos líbios para negociar uma saída para o conflito.
Finalmente, foi alcançada uma saída provisória: desde a segunda-feira passada, a Líbia voltou a abrir suas fronteiras aos cidadãos austríacos, e o jovem Gaddafi pode permanecer em Viena com uma permissão que vence no dia 31 de dezembro.
Saif al Islam ("A Espada do Islã", em português) se instalou em Viena em abril com um visto de residência válido por seis meses, mas não chegou sozinho. Junto com ele estavam quatro guarda-costas e dois tigres de Bengala, que encontraram alojamento no zoológico de Schõnbrunn.

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