São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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Corte de gasto pode atrapalhar

DA REPORTAGEM LOCAL

Produtores de ceias e de cestas terão uma prova de fogo neste Natal. Esse serviço terá de passar pelos efeitos do pacote econômico no bolso do cliente e corre o risco de sofrer com corte de gastos.
O ponto a favor é que o segmento, principalmente o de bufês, tem tido crescimento. Desde 95, o setor de empresas de alimentações coletivas, que inclui bufês, teve alta de 7% no faturamento, segundo a Associação Brasileira de Hospedagem, Gastronomia e Turismo.
No ramo de cestas, apesar de não haver estatísticas, a maioria aponta balanços positivos. Mas, enquanto esperam pelos pedidos, as previsões ainda são moderadas.
"Reduzimos os itens da ceia neste ano porque já vimos que as pessoas estão apertando o cinto", afirma Gisela Caiuby, 39, sócia do bufê Gisela e Mônica, de São Paulo. A empresa forneceu 40 ceias completas em 96 e prevê um total modesto em 97. "A sorte é que fazemos eventos para grandes firmas."
Também do ramo de ceias, Margarida Camargo, sócia da Happy Party, não prevê alta das vendas. "Nesta época do ano, em 96, já tínhamos pedidos. Neste ano, o movimento ainda está fraco, apesar de o preço ser o mesmo (R$ 150 por pessoa para a ceia completa)."
Na área de cestas, os microempresários têm o desafio de manter os resultados obtidos com os produtos para o café da manhã.
"Aceitamos cheque pré-datado para 30 dias", conta Simone Camargo, 24, sócia da Companhia das Cestas. A microempresa, que funciona há dois anos, entrega de três a cinco cestas de café por dia e espera o mesmo para o Natal.

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