São Paulo, domingo, 30 de novembro de 1997
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GNT aposta no Brasil

DA REPORTAGEM LOCAL

O GNT (Net/Multicanal) muda alguns de seus programas e investe mais na produção nacional no próximo ano. "Temos 25 projetos engatilhados", diz Letícia Muhana, diretora do canal.
Em março, o "Aquela Mulher", apresentado por Marília Gabriela, ganha novo formato e passa a entrevistar também homens. "Vai ter Copa do Mundo e eleições. 98 é um ano muito masculino. Não queremos reviver o 'Cara a Cara' (antigo programa da jornalista na Rede Bandeirantes), mas trazer uma variedade maior de assuntos", fala Letícia.
Outra estréia prevista para março é o "Revista Europa" (nome ainda provisório). Comandado por Sílio Bocanera e pela correspondente da Globo em Londres Bety Lima, o programa será uma revista cultural mensal. "No início o foco vai estar no eixo Paris-Londres por causa da Copa", diz a diretora.
Também está prevista a série "Lembranças de 68", feita pelas produtoras Conspiração e TV1 -responsável pelo documentário "A História de Todos Nós - 50 Anos de Brasil". Os episódios retratam o período no Brasil e no mundo.
Para o próximo ano estão previstos também os documentários "Mensageiro Entre Dois Mundos", sobre o fotógrafo Pierre Verger e apresentado por Gilberto Gil, "500 Anos de Brasil", idealizado por Guilherme Fontes, "Broadway e Bixiga", sobre o bairro paulistano e ainda um programa trazendo uma reflexão social sobre futebol.
Letícia aponta "Casa-Grande & Senzala" como o projeto mais ambicioso da história do canal, que começa a ser produzido em 98 e tem estréia prevista para o segundo semestre de 99.
Com direção-geral de Nelson Pereira dos Santos, "Casa-Grande & Senzala" mostra em 13 programas o trabalho de 13 cineastas em cima da obra de Gilberto Freyre.

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