São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997 |
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Scania abre demissão voluntária
CLAUDIA VARELLA
O gerente de comunicação da empresa, Joaquim Castanheira, negou que o programa tenha sido motivado pelo pacote econômico. Segundo ele, a Scania decidiu abrir o voluntariado por causa de "várias solicitações de saídas negociadas" que vinha recebendo. Ele não soube dizer quantos pedidos teriam sido feitos. "Como era difícil administrar caso a caso, a empresa achou necessário criar critérios." Além das obrigações legais da rescisão de contrato, o voluntariado prevê meio salário para cada ano trabalhado e quatro meses de assistência médica, de seguro de vida e do plano-farmácia. Segundo ele, as vendas da Scania registram "historicamente" no final de ano queda de cerca de 20%. As demais montadoras não alteraram seus planos para o final do ano. Os 6.900 metalúrgicos da Ford, em São Bernardo, devem voltar ao trabalho na próxima segunda-feira, depois de ficar 24 dias em casa, sem redução de salário. De 8 a 19 de dezembro, o trabalho será normal. Os trabalhadores entram em férias coletivas no dia 22 e voltam no dia 5 de janeiro. A General Motors está com sua produção reduzida em 25% desde 17 de novembro. Parte dos 22 mil metalúrgicos está em licença remunerada, que dura até 22 de dezembro, quando os trabalhadores entram em férias coletivas. A Mercedes-Benz também negou qualquer estudo para a redução da jornada de trabalho. Texto Anterior: Paiva analisa 'com cuidado' a negociação Próximo Texto: Revendas também vão fazer cortes Índice |
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