São Paulo, quarta-feira, 3 de dezembro de 1997 |
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Mercado vive 'flashback' dos bons tempos
LUIZ CINTRA
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias e de Futuros), além da queda das cotações e das taxas projetadas, o dia foi de poucos negócios, segundo bancos e corretoras. Até o fluxo de dólares, que fechou novembro com uma saída de US$ 4 bilhões, deu uma trégua para o governo e ficou no azul -na segunda-feira, as entradas superaram as saídas em US$ 113 milhões, no resultado consolidado dos segmentos comercial e flutuante. Ainda que o saldo seja modesto -e a expectativa do mercado é que logo volte ao vermelho por conta do vencimento de alguns eurobônus-, foi suficiente para esfriar os negócios à vista com câmbio. O BC precisou inclusive comprar dólares no período da tarde, já que as cotações estavam abaixo do piso da minibanda (R$ 1,1090). Nas mesas de operações, as explicações para o otimismo variaram da expectativa favorável com relação às negociações, em Brasília, em torno do pacote fiscal à boa avaliação do secretário norte-americano do Tesouro, Robert Rubin, que, no Chile, elogiou as recentes medidas do governo brasileiro. A interpretação de que a situação na Ásia não deve voltar a contaminar as demais economias também serviu de combustível para as cotações na Bovespa. Em Nova York, os títulos da dívida brasileira também tiveram um dia favorável, fechando com valorização de 2%, no caso dos papéis do tipo C-bond. Outros papéis latino-americanos, como os da Argentina e os do México, também subiram. Texto Anterior: MCom é recolocado na disputa por celular Índice |
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