São Paulo, quinta-feira, 4 de dezembro de 1997 |
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Adversário-modelo inspira o São Paulo
ARNALDO RIBEIRO
Derrotar um adversário tão venerado, considerado pelos são-paulinos "o melhor time da América do Sul", seria, então, uma redenção para os jogadores e uma forma de valorizar a conquista de um torneio que não tem tanta importância para os brasileiros. Se ganhar a Supercopa não significa muito, superar a melhor equipe do continente significa. É com esse espírito que o time entra em campo, hoje, às 21h45, no Morumbi, para o primeiro jogo da decisão. O São Paulo tenta o segundo título da Supercopa, foi campeão em 1993, contra um adversário que nunca derrotou em quatro jogos na história e que é seu modelo ideal. Sempre mesclando jogadores revelados nas categorias inferiores (Gallardo) com estrelas consagradas (o uruguaio Francescoli e o chileno Salas), o River conquistou a Taça Libertadores do ano passado e o Torneio Clausura, em 1997. O técnico são-paulino Dario Pereyra tenta transformar o duelo em desafio para seus jogadores. "Vamos jogar de igual para igual. Respeitamos o River, mas não tememos", afirmou Dario. O treinador confia na evolução do time, que, segundo ele, está confiante e maduro. "O time não está se amedrontando mais, nem quando joga fora de casa. Foi assim com o Olímpia, no Paraguai, com o Vélez, na Argentina e Colo Colo, no Chile. Nem a série de desfalques amedronta o treinador. O time não terá Denílson e Aristizábal (suspensos), Bordon e Rogério Pinheiro (machucados), além de Gallo, Silas e Márcio Santos (não inscritos). O técnico disse que o time desistiu do retiro que faria no exterior até a partida decisiva em Buenos Aires. Nesse meio tempo, o São Paulo faz um amistoso no Chile, dia 10, contra o Unión Espanhola. O vencedor da Supercopa recebe cerca de US$ 500 mil livres e garante vaga na disputa da Recopa Sul-Americana, em Kobe (Japão), no ano que vem, contra o Cruzeiro, atual campeão da Libertadores. NA TV - São Paulo x River, ao vivo, às 21h45, na Bandeirantes Texto Anterior: Atlético-MG; Inter Próximo Texto: Guerra de nervos e rivalidade marcam a disputa Índice |
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