São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 1997 |
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Hipódromo no parlamento Durante toda a tramitação da Lei Pelé pela comissão especial da Câmara, o relator, Tony Gel (PFL-PE), se sentiu atropelado pelo tucano Ronaldo Cezar Coelho (RJ), que se proclamara o negociador do projeto. Gel atribuía a Cezar Coelho a versão de que o projeto seria votado diretamente no plenário, onde poderia ser o relator. Na noite de terça, o tucano se desentendeu com o cartola Eurico Miranda (PPB-RJ), e Gel percebeu a possibilidade de se vingar. Logo cedo, anteontem, o deputado procurou os líderes do PMDB, do PFL e do PSDB e fechou um acordo para a votação do projeto. Quando Ronaldo Cezar Coelho chegou à comissão, passou recibo ao ser informado de que havia entendimento: - Eu não participei de acordo algum - reclamou. Tony Gel saboreou a vingança: - É Ronaldo, enquanto você ia por um lado, eu fui por outro. Cavalo bom é o que atropela no final. Texto Anterior: Cabeças vão rolar; Passageiro especial; Um pássaro na mão; Ver para crer; Novo rumo; Cegueira oficial; Dose dupla; Guilhotina gaúcha; Natal tropical; Jogo de risco; Guerra pesada; Consulta preventiva; O carimbo grudou; Agora é tarde; Choro peemedebista Próximo Texto: Pitta deve conseguir crédito de R$ 300 mi junto ao BB Índice |
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