São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 1997
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Europa segue asiáticos e despenca

DE LONDRES; DE BUENOS AIRES

Os principais mercados financeiros da Europa sentiram ontem os reflexos dos resultados negativos das bolsas asiáticas. Londres, Paris e Frankfurt fecharam em baixa, depois de alguns dias de equilíbrio durante a semana.
A queda maior ocorreu na Bolsa de Paris, que teve baixa de 3,54% no índice CAC40.
Pela manhã, a performance do mercado francês já demonstrava que o dia não seria bom. O índice chegou a estar 10% abaixo do nível do fechamento do dia anterior, mas acabou se recuperando à tarde, fechando em 2.828,45.
As quedas de 5,5% na Bolsa de Hong Kong, de 5,6% na de Seul e de 2,6% na de Tóquio foi tratada por investidores como a "gripe asiática", que rapidamente contagiou os mercados europeus, logo na abertura das bolsas.
A fraca performance na abertura do índice Dow Jones, em Wall Street, também influenciou o comportamento dos negócios nos mercados europeus.
Na Bolsa de Frankfurt, a perda foi de 2,12% em relação ao fechamento do dia anterior.
Investidores alemães foram unânimes em culpar os distúrbios dos mercados asiáticos e a queda do won, a moeda sul-coreana, pelo resultado de ontem.
A Bolsa de Valores de Londres teve quebra menor. Fechou o dia com baixa de 1,85%.
Como já se tornou hábito desde o início da crise no mercado financeiro asiático, as ações do banco HSBC, baseado em Hong Kong, foram as que puxaram para baixo os índices londrinos.
Merval
Na Argentina, o índice Merval caiu 1,46%, depois de ter caído 4,41% no dia anterior. Os investidores argentinos já estão temendo o que chamam de a "segunda crise asiática". Em três dias, a Bolsa de Buenos Aires acumula queda próxima a 9%.

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