São Paulo, sexta-feira, 12 de dezembro de 1997 |
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Como fica com o projeto atual Clube-empresa . Os clubes precisam virar empresa, criar uma para o esporte profissional ou virar sociedade civil com fins econômicos O que muda para as federações Nada muda para elas O que muda para os clubes Terão que adotar gerenciamento empresarial e pagar mais INSS. Alguns clubes vão crescer, mas vários vão desaparecer O que muda para os atletas Passarão a trabalhar num ambiente mais profissional O que muda para o público Vai depender de como cada clube vai se adaptar à nova situação Ligas . A criação delas não depende mais de autorização das federações O que muda para as federações Perdem poder sobre os clubes, cuja participação em campeonatos significa receita para as entidades O que muda para os clubes Ganham a chance de organizarem as competições. É uma oportunidade para a profissionalização dos dirigentes O que muda para os atletas Se as ligas forem um sucesso financeiro, os jogadores podem ter melhores salários e condições de trabalho O que muda para o público Na teoria, aumentam as chances de o torcedor, como consumidor, ter seus desejos atendidos Eleições . No voto qualificado para as federações, a razão entre o maior e o menor peso não pode superar seis O que muda para as federações Perdem autonomia para decidir as regras eleitorais O que muda para os clubes Perdem autonomia para decidir as regras eleitorais. Ganham os clubes pequenos, que têm menos peso na votação O que muda para os atletas Em princípcio, não muda nada O que muda para o público Como os grandes clubes perdem força, seus torcedores também poderão ser prejudicados com dirigentes de federação que não lhes agradam Passe . Na teoria vai acabar, mas o texto deixa uma brecha legal O que muda para as federações Nada muda O que muda para os clubes Vai ser mais difícil segurar seus jogadores e mais fácil tirá-los de outros clubes O que muda para os atletas Aumenta a oferta de emprego. Ganham os mais competentes O que muda para o público Deve aumentar a ida de jogadores para o exterior Profissionalização . Idade máxima cai de 20 para 18 anos O que muda para as federações Não muda nada O que muda para os clubes Devem gastar mais com os jogadores O que muda para os atletas Começam a receber salários mais cedo, o que pode gerar desemprego O que muda para o público Não muda nada Rescisão . A multa é a metade do valor correspondente ao tempo restante de contrato O que muda para as federações Só devem ter mais trabalho com registro de transferências O que muda para os clubes Vai ser mais difícil segurar seus jogadores e mais fácil tirá-los de outros clubes O que muda para os atletas Aumenta a oferta de emprego. Ganham os mais competentes O que muda para o público Deve aumentar a ida de jogadores para o exterior Bingo . Continuam, mas com maior parte da renda destinada ao esporte O que muda para as federações As que mantiverem os bingos devem receber mais dinheiro O que muda para os clubes Os que mantiverem os bingos devem receber mais dinheiro O que muda para os atletas Com mais dinheiro no esporte, podem receber mais O que muda para o público Com mais dinheiro no esporte, podem ver jogadores melhores em ação Tribunais esportivos . Seus membros serão indicados por clubes, atletas, federações e OAB O que muda para as federações Perdem o poder de indicar os auditores-juízes e parte do poder sobre eles O que muda para os clubes Os clubes que têm poder nos tribunais devem perder parte dele. Quem não tem, deve sair ganhando O que muda para os atletas Se os tribunais forem mais independentes, as decisões devem ser mais homogêneas O que muda para o público Pode sair ganhando se os novos tribunais tiverem mais credibilidade do que os atuais Amadorismo "marrom" . Atletas estrangeiros só podem vir como profissionais, o que deve estimular o fim do falso amadorismo O que muda para as federações Especialmente as de vôlei e basquete perdem poder sobre os clubes e jogadores O que muda para os clubes Ganham autonomia e poder de influência sobre os dirigentes das federações O que muda para os atletas Ganham direitos trabalhistas contra medidas restritivas de emprego, como o ranking do vôlei O que muda para o público Maior transparência aumenta a crediblidade das competições Taxa de transferência . Federações não poderão cobrá-la O que muda para as federações Perdem fonte de receita e poder pressão para impedir evasão de craques O que muda para os clubes Economizam nas transferências e podem investir mais em jogadores O que muda para os atletas Aumentam sua mobilidade, no Brasil e no exterior O que muda para o público Vai aumentar a ida de jogadores ao exterior e aos grandes clubes brasileiros Texto Anterior: Ex-lanterna ressuscita na Superliga-97 Próximo Texto: Report faz 2 a 0, e Marathon empata série Índice |
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