São Paulo, sábado, 13 de dezembro de 1997 |
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Rocha em decomposição estava sob prédio que caiu
EDMILSON ZANETTI
Laudo do IPT (Instituto de Pesquisa Tecnológica) sobre o tipo de solo do local do acidente foi divulgado ontem. As informações são insuficientes para apontar as causas do acidente, segundo os engenheiros, mas são fundamentais para a elaboração do laudo final, que só deve sair em fevereiro. O prédio, de 17 andares, desabou na manhã do dia 16 de outubro, em São José do Rio Preto (451 km de SP), atingindo parcialmente dois outros edifícios e algumas casas. Dois outros edifícios -Espanha e Portugal- do mesmo condomínio continuam em pé. Sondagem rotativa -espécie de tomografia do subsolo- feita nas quatro ruas que circundam o condomínio indicou que os primeiros 13 metros são de solo arenoso. Dos 13 a 16 metros, há uma rocha em estado de decomposição. Dos 16 aos 25 metros, há um arenito "sedimentar, brando, estratificado". A fundação do edifício, segundo o engenheiro Kleber Duque, representante do condomínio, desceu até cerca de 15 metros. "O estudo mostra que o solo não tem nenhuma anormalidade grave. Por si só, não foi a causa do acidente. Pode ter colaborado", disse. Texto Anterior: SP terá mais dois verões com enchente do rio Tietê Próximo Texto: Xuxa reúne sua família em especial Índice |
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