São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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Meia Rogério quer a definição de seu futuro

DA REPORTAGEM LOCAL

O meia Rogério, 21, é uma das revelações do Brasileiro. Depois de ficar praticamente escondido no Palmeiras -era utilizado pelos últimos técnicos do time como reserva da lateral direita-, o jogador caiu nas graças do técnico Luiz Felipe Scolari e colocou Amaral, ex-seleção brasileira, no banco de reservas.
Rogério espera que o título no Brasileiro faça o Palmeiras tomar uma decisão sobre a sua carreira. Metade de seu passe ainda pertence ao União São João, de Araras (interior de SP).
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Folha - Este Brasileiro é o primeiro campeonato em que você tem grande destaque. Quais serão seus lucros imediatos?
Rogério - Gostaria que o Palmeiras definisse o meu futuro. O União São João ainda é dono de metade do meu passe.
Folha - Mas sua performance é uma garantia de que o Palmeiras irá comprar seu passe...
Rogério - Espero que sim. Sei que a campanha do time no Brasileiro valorizou o meu trabalho. Hoje sou um jogador mais visado. Muita gente já conhece o meu trabalho. Espero subir na vida e me tornar, algum dia, um jogador consagrado.
Folha - O técnico Scolari escondeu durante toda a semana o nome do seu companheiro de meio-campo. Quais as diferenças de jogar com o Marquinhos ou com o Agnaldo?
Rogério - Com o Marquinhos, que é um jogador mais ofensivo, vou ficar mais preso à defesa. O Agnaldo me dá mais liberdade de ir à frente e encostar nos atacantes.
Folha - Mas qual é a sua posição preferida?
Rogério - Acho que me dou bem nas duas. Não tenho preferência. Procuro cumprir apenas as determinações do Scolari.
Folha - Você já pensou numa maneira de irritar o Edmundo para ele tomar um cartão amarelo e desfalcar o Vasco na segunda partida da final?
Rogério - Não estou pensando nisso. Só quero jogar futebol. Porém, quando você exerce uma marcação eficiente, o atacante acaba se irritando. Espero que isso aconteça.
Folha - Qual deve ser a estratégia do Palmeiras?
Rogério - Marcação pressão e velocidade. Precisamos vencer.

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