São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997 |
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O MARIDO "A violência está tão proliferada a ponto de uma pessoa ser assaltada duas vezes em um dia. Isso não é acaso. É reflexo do aumento dos assaltos. Vivemos em um mundo em que, daqui a pouco, não vamos mais poder sair de casa. Acho que a população tem que se mobilizar. Não contra uma coisa específica. Tem que ser por meio de campanhas gerais. É preciso chamar a atenção contra a situação de abandono total que estamos vivendo. É um problema social, que precisa ser resolvido, mas que os políticos não vêem e não fazem nada para mudar. Apesar de minha mulher ser forte -ela é capaz de bater em um cara-, acho que ela foi protegida por Deus. Ela reagiu de maneira inesperada e acho que ela estava meio transtornada, inclusive por ter sido assaltada de manhã. Estou recuperado, mas nossa vida mudou. A gente já não saía muito de casa e agora tem menos vontade ainda de sair." E.G., é marido de C.N.G Texto Anterior: 'Começaram a passar a mão, a me beijar' Próximo Texto: Quadrilha assalta em lombadas de estrada Índice |
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