São Paulo, domingo, 14 de dezembro de 1997
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Donos entraram no negócio por acaso

DO BANCO DE DADOS

Boa parte dos donos de brechós entra no ramo por acaso. O negócio surge de um ateliê ou de uma loja que não deu certo.
Denise Pini, dona do Capricho à Toa, é um exemplo disso. Em sua antiga loja convencional, as poucas peças usadas que vendia eram muito procuradas.
"Com o tempo, a atividade de brechó cresceu e incorporou o resto da loja. Hoje só 10% do local ainda é de produtos novos."
Joca Benavent, 39, também começou com outro negócio. Durante quatro anos, foi sócio de sua irmã em um ateliê. Em 92, decidiu mudar de ramo. "Aproveitamos algumas peças novas do ateliê e investimos no brechó."
Outro atrativo que leva empresários para o setor é o baixo custo do negócio. Para quem já tem um ponto, o gasto com araras, armários, espelhos e provadores fica em R$ 300, em média.
O estoque é montado com a ajuda de fornecedores particulares.
Quase todas as casas trabalham no sistema de consignação. Os donos e os fornecedores dividem o valor da peça vendida.
Para isso, é feito um termo de responsabilidade, permitindo a comercialização da roupa, o que evita problemas para o lojista com equipes de fiscalização.

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