São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997
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Príncipe saudita quer ir ao Maracanã

JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
DO ENVIADO A RIAD

Um dos principais mecenas do futebol na Arábia, o príncipe Khalid Bin Alwaleed Bin Talal Bin Abdulaziz Al Saud, 20, participou ontem da feijoada na casa do embaixador brasileiro.
Filho do empresário Alwaleed Abdulaziz Al Saud, uma das dez maiores fortunas do mundo, e sobrinho-neto do rei Fahd, Khalid é apaixonado pelo futebol brasileiro e pretende, em 1998, realizar o sonho de conhecer o Maracanã.
(JCA)
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Folha - Como começou sua ligação com o futebol?
Khalid Al Saud - Meu pai é o patrono do Al-Hilal (principal clube da Arábia Saudita), e desde criança eu pratico o esporte. Gosto tanto que montei meu próprio time, o Kingdom. Jogo toda a semana com eles.
Folha - São dez e mais você?
Khalid - Somos eu e mais 21. Como dono do time não poderia ficar de fora. Faço parte do grupo sim, como titular.
Folha - Em qual posição?
Khalid - Como meia-direita.
Folha - Com o dinheiro que sua família tem, seria possível o Al-Hilal comprar a seleção brasileira. Já pensou nessa hipótese?
Khalid - Não seria uma boa para o futebol árabe, porque estragaria o campeonato, ninguém ganharia de um time desses, nem para os jogadores brasileiros. Para eles, é melhor jogar na Europa, que tem uma sociedade mais aberta.
Folha - Qual o melhor jogador do Brasil?
Khalid - Não saberia responder, porque há muitos muito bons. Tanto é verdade que tenho certeza de que o Brasil será campeão novamente em 98.
Folha - Conhece o Brasil?
Khalid - Ainda não. Gostaria muito de poder ir a um jogo no Maracanã.
No ano que vem, estou planejando ir em julho, logo depois da Copa, que eu faço questão de acompanhar de perto, ainda mais com a Arábia participando. Se não for em julho, com certeza vou em agosto.

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