São Paulo, quinta-feira, 18 de dezembro de 1997
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Superfície do planeta muda sempre

VERA LUCIA DA COSTA ANTUNES
ESPECIAL PARA A FOLHA

Ao observar-se a superfície de nosso planeta, tem-se a impressão de que ela é lisa, apresentando certa homogeneidade. Essa imagem é enganadora, pois a Terra apresenta uma superfície rugosa e possui várias camadas.
A camada mais importante para os seres vivos é uma pequena "casca" conhecida como litosfera -a superfície sólida do planeta, que atinge no máximo 50 km de espessura.
Essa camada não é inteira. É fragmentada em partes, chamadas placas tectônicas -nome relacionado com os movimentos ocorridos na superfície (movimentos tectônicos), que as empurram umas contra as outras.
Abaixo da litosfera (também conhecida como crosta), encontramos uma camada de material derretido conhecida como magma, cuja movimentação provoca colisões ou separações das placas. Nos locais para onde as correntes de magma confluem, temos a provável formação de uma cordilheira.
Essa formação é um processo conturbado, podendo causar terremotos ou o surgimento de vulcões. Esse é o caso de toda a costa oeste da América do Norte e do Sul, onde o encontro da placa da América com a do oceano Pacífico fez surgir a cordilheira dos Andes e as Montanhas Rochosas. O mesmo ocorreu no encontro da placa do subcontinente indiano com a da Ásia, fazendo surgir o Himalaia, que cresce 5 cm por ano.
Nos locais onde as correntes se separam, pode ocorrer o afundamento do terreno e o surgimento de rachaduras. O magma que por ali fluir irá se amontoar, fazendo crescer uma nova montanha. É o caso da Cadeia Dorsal Atlântica, no fundo do oceano Atlântico.

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