São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997
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Ministro descarta racionamento de energia

FÁBIA PRATES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O ministro das Minas e Energia, Raimundo Brito, descartou ontem em Belo Horizonte (MG) a possibilidade de racionamento de energia no Brasil no próximo ano.
"Muitas vozes agourentas diziam que nós enfrentaríamos racionamento em 97. Estamos encerrando o ano e não houve. Há dificuldades para 98, mas vamos vencê-las. Não vai haver racionamento."
Segundo ele, as dificuldades são originárias dos poucos investimentos no setor no início desta década e no final dos anos 80. "Nesse período nós acrescentamos cerca de 1.100 megawatts por ano ao sistema, enquanto precisávamos de 2.500 a 3.000 MW, mas já revertemos esse quadro."
Ele disse que, somando as hidrelétricas recém-inauguradas e as que estão em construção ou em fase de licitação desde 95, a oferta de energia no país será acrescida de 23.000 megawatts. Brito disse que o risco de racionamento no Brasil fica em torno de 5%, o que, segundo ele, é tolerável "em qualquer país do mundo".
O ministro assinou com os governadores de Minas, Eduardo Azeredo (PSDB), e de Brasília, Cristóvam Buarque (PT), contrato para construção da usina de Queimado, entre as cidades mineiras de Unaí e Cabeceira Grande e Cristalina (GO).

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