São Paulo, sexta-feira, 19 de dezembro de 1997
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Menem é criticado por investigação lenta

Congressistas acusam o governo

LÉO GERCHMANN
DE BUENOS AIRES

A suposta e alardeada falta de vontade política do governo Carlos Menem para elucidar os atentados terroristas contra a Embaixada de Israel (com 29 mortes, em 92) e a Amia (Associação Mutual Israelita Argentina, com 86 mortes, em 94) foi colocada como um fato concreto num informe oficial da comissão bicameral instalada pelo Congresso argentino para investigar os dois crimes.
Até mesmo legisladores do peronista PJ (Partido Justicialista, situação) referendaram o teor do informe legislativo, no qual está definida a "falta de vontade dos organismos oficiais para investigar os atentados".
"É indispensável investigar a responsabilidade de alguns componentes e membros da Polícia Federal, da Bonaerense (a polícia de Buenos Aires) e da Secretaria de Segurança da Província de Buenos Aires", diz o informe legislativo.
As investigações chegaram a um ponto em que o principal objetivo é encontrar o ponto de ligação entre a conexão internacional e a conexão local.

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