São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997 |
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'Grotões' garantem maior vantagem ao presidente
CLÓVIS ROSSI
Ou seja, as regiões mais afastadas do centro político-econômico. Nas regiões metropolitanas, o presidente ganha por pouco de Lula (no máximo 6 pontos, no mínimo 4, conforme o cenário). Mas, no interior, dispara na frente, com margens que oscilam entre 17 e 19 pontos percentuais. É também nas regiões Norte e Centro-Oeste que FHC consegue uma diferença realmente substancial sobre seus adversários: até 30 pontos percentuais, em um dos cenários. Já no Sul, a diferença cai para entre 5 e 9 pontos. No Sudeste, FHC leva uma vantagem de entre 11 e 13 pontos. Na distribuição por Estados, Lula consegue ficar à frente em 3 dos 12 pesquisados (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará). Curiosamente, são Estados governados por aliados de FHC. Em contrapartida, no Distrito Federal, única unidade administrativa em mãos do PT, FHC leva cômoda vantagem, que oscila de 12 a 17 pontos percentuais, conforme o cenário. Outro aliado do presidente que não consegue arrastar seu Estado para uma votação maciça em FHC é o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA). Na Bahia, a vantagem de FHC sobre Lula oscila entre 6 e 10 pontos percentuais, infinitamente menos que os cerca de 30 que o presidente livra em Goiás, por exemplo. (CR) Texto Anterior: Crise não altera posição de FHC na corrida ao Planalto Próximo Texto: Os novos críticos do FMI Índice |
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