São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Deus, o diabo e a concorrência A história diverte amigos de Fernando Henrique Cardoso. Após cem anos no poder, Antonio Carlos Magalhães morre. Começa a disputa por sua alma. - Ele era o "Toninho Malvadeza", tem que ir comigo para o inferno - brada o diabo. - Você se esquece que ele também era chamado de "Toninho Ternura" - replica Deus. A discussão continua, até que Deus, magnânimo, permite que o diabo leve ACM consigo. Não demora uma semana e o celular divino toca. É o diabo: - Deus? Não aguento mais o ACM. Ele dá palpite em tudo, quer saber as maldades que eu faço, sugere aperfeiçoamentos. Não dá. Leve ele aí pra cima. E assim foi feito. Crente que tinha feito mais uma das suas, o diabo começou a ficar intrigado. O tempo passava, e nada de Deus ligar reclamando. Sem aguentar a curiosidade, chamou o celular divino: - Deus? - Qual dos dois? Texto Anterior: Eleição x economia; Cota Papai Noel; Conflito à vista; Timing da mudança; Momento delicado; Discurso de 95, 96 e 97; Vai ser difícil; Sondagem; Presente paulista; Canetada na população; Desabafo pefelista; Blefe; Fugindo do isolamento; Dos arquivos Próximo Texto: Controle e liberdade Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |