São Paulo, domingo, 28 de dezembro de 1997 |
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PROFISSÕES RADICAIS CARLA ARANHA SCHTRUK CARLA ARANHA SCHTRUK; SIMONE CAVALCANTI
Para conseguir trabalho não basta, entretanto, ser jovem, esportista e ter facilidade de se comunicar. No caso dos hotéis, por exemplo, é indispensável ter o segundo grau completo, alguma prática com recreação e falar um segundo idioma fluentemente. O salário gira em torno de R$ 1.000, sendo que o monitor não tem gastos com alimentação e estadia. Já no caso dos esportes radicais, as oportunidades são raras e reservadas para quem é craque, segundo Ricardo Pequená, dono da escola de pára-quedismo Azul do Vento, de Campinas. A remuneração média é de R$ 600 mensais. Pequená aceita currículo de pára-quedistas, mas diz que quem já deu aula na escola tem preferência. O mergulho é outra atividade que costuma ver seu auge no verão. A mergulhadora Cláudia Estrela, por exemplo, 24, "dive master", ou assistente de instrutor, exerce a atividade há quatro anos e agora terá sua primeira oportunidade de unir trabalho e lazer. Ela vai ajudar e ensinar técnicas de mergulho na ilha de Fernando de Noronha, em janeiro e fevereiro. Numa equipe de mergulho, é o "dive master" quem deve cuidar do equipamento, além de passar as instruções básicas aos novatos. "Não sei quanto vou ganhar, mas estou adorando essa oportunidade. É tudo o que queria na vida", comemora Cláudia. Ainda há vagas Quem estiver disposto a suar a camisa e não tem vocação para os esportes, tem alternativa. Ainda há cerca de 200 vagas na agência de trabalho temporário HVA. A principal atividade é trabalhar na praia, distribuindo bebidas e sorvetes. As oportunidades são para o litoral de São Paulo, de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e das regiões Norte e Nordeste. Os pré-requisitos: ter até 25 anos de idade, segundo grau completo, boa aparência e bom preparo físico. O salário é de cerca de R$ 500 por mês. Os interessados devem enviar currículo ou ir à agência na primeira semana de janeiro. Colaborou Simone Cavalcanti, free-lance para a Folha LEIA MAIS sobre profissões radicais na pág. 14 Texto Anterior: Tome nota Próximo Texto: Adeptos de esportes radicais apostam no calor da estação Índice |
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