São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997 |
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Acusado de matar 12 está em delegacia
MARIO CESAR CARVALHO
Não é, segundo a polícia. Sadam, como é chamado, é acusado de participar da maior chacina já ocorrida no Estado de São Paulo, na qual morreram 12 pessoas envolvidas com crack em 1994. "Eu acho um absurdo o Sadam ficar aqui na delegacia. Esse tipo de preso deveria estar em presídio de segurança máxima. Aqui é segurança mínima", diz Gilberto Barbosa da Silva, 50, delegado titular de Cotia. No ano passado, ocorreram quatro fugas na delegacia de Cotia. Santos não se envolveu em nenhuma delas. É bem comportado. O problema, segundo Silva, é a acusação que pesa sobre ele. "A qualquer momento a delegacia pode ser invadida para um resgate. Sadam não deve agir sozinho", diz. O governo paulista tem dois locais para recolher presos que exigem condições máximas de segurança: o presídio de Taubaté e uma ala do Carandiru chamada Centro de Observações Criminológicas. Joans Felix da Silva, por exemplo, acusado de ter participado de mais 20 homicídios, está no presídio de Taubaté. (MCC) Texto Anterior: Chacinas seguem impunes após 2 anos Próximo Texto: Sobrevivente foge para outro Estado Índice |
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