São Paulo, domingo, 2 de fevereiro de 1997
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Revolucionando a aceleração

EDUARDO VIOTTI

Novo Honda Civic atinge 240 km/h com desempenho excepcional
O que você espera de um carro? Se for diversão, o novo Honda Civic VTI, que começou a ser vendido este mês, é uma boa indicação. Ele está maior e com um desenho mais moderno -totalmente diferente- que a versão anterior. Mas, nesse carro, nada disso importa muito.
O que ele tem de exclusivo e de brilhante é o motor: um 1.6 capaz de desenvolver 160 cavalos.
Isso significa que, se fosse um 1.0, como o dos "populares" nacionais, teria 100 cv, quase o dobro da potência dos carros brasileiros 1.0.
O desempenho é excepcional: ele corre muito, muito mesmo, e parece que os giros não param de subir, chegando facilmente às 8.000 rotações por minuto - coisa de motocicletas. O barulho lembra o de um carro de corrida, e a dirigibilidade também.
O segredo é a eletrônica, que controla o funcionamento do motor e faz variar o seu comportamento. É como se fossem dois (até três motores) em um só. Dirigindo pacificamente, na cidade, ele é forte e econômico. Um aperto no acelerador (quando o ponteiro do contagiros cruza as 5.550 rpm) causa verdadeira revolução, capaz de colar os ocupantes ao encosto dos bancos.
A velocidade máxima é limitada eletronicamente a 240 km/h. Suficiente, não? As acelerações e retomadas também são impressionantes. O carro é para ser dirigido por quem gosta de acelerar. Com tanto desempenho, tem um equipamento de segurança também reforçado, com freios ABS (que não travam), "airbag" para o motorista e passageiro etc.
O design chama a atenção, especialmente pelo tamanho dos faróis dianteiros. O conforto é satisfatório para os passageiros da frente, mas quem vai atrás sofre. O teto é baixo, e o sistema de movimento do banco dianteiro não facilita muito o acesso ao banco traseiro.

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