São Paulo, sexta-feira, 7 de fevereiro de 1997
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Preço de bebida sobe 7,6%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os comerciantes aproveitaram a proximidade do Carnaval e o calor para reajustar o preço da bebidas, que subiram em média 7,6% em janeiro. Cervejas e refrigerantes puxaram o bloco, com aumentos de 11,5% e 8,7%, respectivamente.
No caso dos refrigerantes, parte do aumento se deve também à alta de matérias-primas. O açúcar refinado, por exemplo, subiu 10,9%.
Ainda assim é a demanda -tão aquecida nessa época do ano quanto as praias e os bailes- que faz as promoções se escassearem e os reajustes se acelerarem.
Cerveja e pinga
Quem estiver interessado em completar seu estoque de cervejas para enfrentar os próximos dias pode tomar nota.
Segundo a pesquisa do Diesse, o preço médio das cervejas em São Paulo é o seguinte: R$ 1,01, no caso de Antarctica e Kaiser, e R$ 1,15 (Brahma).
Para os mais empolgados -ou tomadores de caipirinha-, a garrafa de pinga, da marca Velho Barreiro, está custando em média R$ 1,70.
Feiras x supermercados
Segundo Cornélia Porto, coordenadora do ICV do Dieese, o consumidor deve tomar cuidado com os supermercados que cobram um único preço por quilo de mercadoria, no estilo "sacolão".
"Alguns produtos saem extremamente baratos, mas em compensação outros saem extremamente caros", afirma.
Outro problema desse sistema é que os consumidores perdem a referência do que está caro e barato, já que está acostumado a pagar por unidade.
Cornélia Porto avalia ainda que, de modo geral, os preços nas feiras são maiores que os dos supermercados -o que é compensado pela qualidade.

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