São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Galo deve arrastar um milhão
FÁBIO GUIBU
Os foliões atravessaram a noite de anteontem e a madrugada de ontem aguardando o tradicional toque dos clarins, que há 19 anos anuncia o início do desfile. Nem a chuva que começou a cair às 5h conseguiu espantar as pessoas. Alguns ainda se abrigaram sob lajes e trios elétricos, mas a maioria, como Rivail Pereira da Silva, 39, não se importou e continuou a brincar na rua. Fantasiado com uma burrinha -cavalo de brinquedo semelhante ao bumba-meu-boi- de uma orelha só, Silva disse que chegou à 1h de ontem e que só voltaria para casa "depois do último folião". Mais de um milhão de pessoas eram esperadas pela Polícia Militar no evento. A festa, que só terminaria no final da tarde, reservava duas surpresas em relação ao desfile de 96. Este ano, o boneco do galo gigante, montado na avenida Guararapes, no meio da ponte sobre o rio Capibaribe, iria "cantar" pela primeira vez. Um sistema de som foi instalado no interior da estátua pela prefeitura. A outra novidade do desfile, animado por 30 trios elétricos, seria a participação de 36 bonecos gigantes articulados, representando personagens típicos do Carnaval. Texto Anterior: Olodum desfila sem Caetano Veloso Próximo Texto: Pedágio da Imigrantes tem fila de 18 km Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |