São Paulo, domingo, 9 de fevereiro de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH
DE CAMBALHOTA EM CAMBALHOTA...

PRONTA ENTREGA
Saltimbanco
Wellington Nogueira (foto) prestou vestibular para medicina em 79. Não passou da segunda fase -mas acabou virando o doutor Zinho, "besteirologista e PhD em bobagem pura". Comanda os Doutores da Alegria, grupo de atores que apresenta esquetes cômicos em hospitais, para crianças doentes. Depois de se formar na American Musical and Dramatic Academy de Nova York, Wellington participou de espetáculos off Broadway e filmes independentes nos Estados Unidos, onde conheceu esse tipo de atuação. De volta ao Brasil, trouxe na mala a idéia e vontade de sobra. Hoje, apoiados pelo Itaú Seguros, já são 16 doutores da alegria. E, só em 96, mostraram suas maluquices para 15 mil crianças.
*
Como encher o saco de risadas?
Com alto nível de bobagens.
Sorriso amarelo faz ficar vermelho?
Quem ri amarelo ou está verde de inveja ou roxo de raiva.
O que não falta em seu estojo de primeiros-socorros?
Injeção contra mau humor.
Quando tudo perde a graça?
Quando se leva muito a sério.
Qual a receita para cara feia?
Transfusão de alegria na veia cômica.
A gente escreve a história.
Quem merece as luzes da ribalta?
As crianças.
Besteira pouca é bobagem?
O tédio entontece -e a diversão esclarece.
Como secar lágrimas de crocodilo?
Quem tentou não viveu para contar a história.
Quando não dá para tirar a máscara, é hora de...
Deitar no divã
Onde nunca dá para armar o circo?
Em cabeça com teia de aranha.
Luzes, câmera ou ação ?
Um é pouco, dois é bom, três é demais.
Tristeza tem remédio?
Só quando quer ser curada.

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