São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 1997 |
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Venda de eletrodomésticos crescerá 17% na AL em 97
ANTONIO CARLOS SEIDL
Essa é uma das principais conclusões do documento "Latin America: Consumption Comes of Age" ("O Amadurecimento do Consumo na América Latina"). Ele faz parte da série de estudos "The Millennium Files" ("Os Arquivos do Milênio"), sobre as perspectivas dos negócios no século 21, organizada pelo departamento de pesquisa da instituição financeira DKB (Dresdner Kleinwort Benson), de Londres. O estudo diz que as perspectivas de médio prazo para o consumo na América Latina são excelentes. É que o ambiente macroeconômico melhora, com o declínio das taxas reais de juros e a tendência de expansão do mercado de trabalho e de aumento dos salários. Linha branca O estudo aponta o Brasil como o maior mercado de eletrodomésticos na América Latina e aquele com o maior potencial de crescimento no próximo milênio, ao lado de China, Índia e Coréia do Sul. Um dos fatores apontados pelo estudo como promissores no Brasil é a baixa taxa de penetração da maioria dos produtos eletrodomésticos, que é de cerca de 20%, à exceção de geladeiras e fogões. Como resultado da perspectiva de expansão do setor no Brasil, a DKB estima que as vendas totais de eletrodomésticos na América Latina vão crescer 17% neste ano e à taxa anual de 7% até o ano 2000. Os seguintes fatores são identificados como propulsores dessa tendência de consumo: níveis de renda mais altos, estabilidade econômica e maior escala de produção, causando a diluição de custos. Segundo a DKB, esses fatores vão assegurar à indústria de eletrodomésticos latino-americana uma das maiores taxas de crescimento em todo o mundo. O estudo diz que o grande potencial do mercado da linha branca (geladeiras, freezers, máquinas de lavar etc.) não passou despercebido pelos fabricantes globais de eletrodomésticos. Texto Anterior: O novo fundo de pensão Próximo Texto: Importações fazem surgir onda de parcerias Índice |
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