São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 1997 |
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Kuerten retorna para casa de ônibus
DO ENVIADO A RIBEIRÃO PRETO Gustavo Kuerten, 20, vai retomar os treinos depois de amanhã, visando a disputa de cinco torneios do circuito profissional nos EUA. Ele embarca na quinta-feira para uma temporada de cinco semanas de jogos.Depois de participar de três partidas da Davis, duas de simples e uma de duplas, com duração total de mais de nove horas, o catarinense Kuerten voltou para casa em Florianópolis, Santa Catarina, de ônibus. Na viagem, de 15 horas, estaria ao lado da mãe e de amigos. Eles fretaram um ônibus com capacidade para 33 pessoas, mas o grupo somava 34. "Vamos ter que revezar para ele poder sentar" , disse Alice Kuerten, mãe do tenista. A seguir, leia os principais trechos da entrevista a Folha. * Folha - Que análise você faz da sua atuação na Copa Davis ? Gustavo Kuerten - Acho que fui bem. Sou um tenista jovem, estou ficando conhecido pouco a pouco. Esses jogos me ajudaram a ver que estou me aproximando de um bom nível de jogo. Folha - E com relação ao jogo contra o Courier? Kuerten - Teve um momento, a partir do segundo set, que eu me desconcentrei. Pirei. Só depois, no terceiro set, com o apoio da torcida é que eu consegui voltar ao normal e equilibrar a partida. Folha - Quais são seus objetivos para esta temporada? Kuerten - Pretendo acumular pontos para ficar entre os 50 ou 60 melhores do mundo. Se conseguir, já vai ser muito bom. Folha - Qual a vantagem de atuar com apoio da torcida contra um jogador que já foi número um do mundo, o Courier? Kuerten - A torcida é fundamental porque mexe muito com você. Mas, às vezes, um cara desses (Courier) está tão acostumado a ganhar que ele força todas e tem certeza que vai dar certo. Se você ficar nervoso, aí não tem jeito, o cara deita e rola. Texto Anterior: Courier ironiza temperatura Índice |
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