São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997
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Essencial, tapa-sexo nada tapa

DA REPORTAGEM LOCAL

Um item que há muitos anos integrava, com absoluta discrição, a paisagem dos desfiles causou grande confusão no Sambódromo carioca este ano. Trata-se do minúsculo tapa-sexo, que modelos e passistas costumam usar para fingir que estão escondendo as partes mais íntimas do corpo. Descobriu-se que, embora nada tape, o tapa-sexo é essencial. Ao não aparecerem onde deveriam este ano, causaram grande polêmica.
No lugar de portarem aquela pequena peça triangular, de tecido ou material plástico, cujo tamanho é pouco maior que a área púbica, três modelos da Acadêmicos de Santa Cruz usaram um minúsculo esparadrapo cirúrgico sobre a genitália.
Tal ousadia levou o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba, Jorge Castanheira, a sentenciar, do alto de sua autoridade: "Só entra com tapa-sexo". Isso obrigou as modelos a desfilar com camisetas amarradas na cintura. Nas fotos publicadas nesta página, observa-se que, de fato, o fundamental tapa-sexo tapa muito pouca coisa.

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