São Paulo, quarta-feira, 12 de fevereiro de 1997 |
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Casal acusa hospital de pôr bebê morto em saco de supermercado Diretoria e médico que fez parto só se pronunciam amanhã DEISE LEOBET
Eles acusam o médico Álvaro Luiz Fontanello de não ter dado nenhuma assistência à mãe, após o parto, e de entregar o bebê do casal, que nasceu morto, em uma sacola de supermercado. O casal acusa o médico e o hospital de terem discriminado os dois por serem pobres. Santos contou à polícia que levou sua mulher para o hospital no domingo à noite. Os médicos demoraram para atender Sirlei, que acabou tendo o bebê em cima de um banco da sala de espera. Após o parto, o médico teria informado ao casal que o bebê de sete meses já estava morto havia um mês na barriga da mãe. Menos de uma hora depois, ele teria liberado Sirlei, afirmou o pintor. Ainda segundo Santos, o médico receitou alguns remédios e orientou o casal a procurar um posto de saúde para fazer a curetagem (procedimento de limpeza). O corpo do bebê teria sido colocado em uma sacola de supermercado e entregue aos pais. Santos levou o corpo do bebê, que deveria se chamar Jackson Santos, ao Instituto Médico Legal, que deve divulgar o resultado da autópsia até o final da semana. Os diretores do Hospital Sancler e o médico que fez o parto não foram encontrados. Uma funcionária do hospital informou que eles vão se pronunciar só amanhã. Ela disse ainda que há 30 dias o hospital não atende nenhum serviço de maternidade, devido a reformas feitas em várias alas. Texto Anterior: Detentos se rebelam por 6 horas e depredam cadeia superlotada Próximo Texto: Bomba fere gari durante o Carnaval Índice |
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