São Paulo, sexta-feira, 14 de fevereiro de 1997
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Cálculo usou idade errada

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O chefe de gabinete do ministro Nelson Jobim (Justiça), José Gregori, afirmou que a comunicação entre o ministério e as famílias "pode não ter sido a mais apropriada".
Ele disse que conseguiu a anulação da exigência de pagamento de juros pela família de Honestino Guimarães sobre os R$ 12 mil que devem ser devolvidos.
Elizabeth Vargas, secretária-executiva da Comissão dos Desaparecidos, disse que foram enviados telegramas assinados pela comissão e, mais tarde, pelo setor de contabilidade do Ministério da Justiça.
Um dos telegramas afirmava que outras famílias dependiam do retorno do dinheiro depositado a mais para receber suas indenizações. Mas os R$ 12 mil não fazem diferença -a menor indenização é de R$ 100 mil.
O cálculo é feito de acordo com a idade com que a pessoa morreu ou desapareceu, subtraída de uma expectativa de vida padrão.
Nos três casos, segundo Elizabeth, o engano foi o mesmo: considerou-se que o desaparecido tinha um ano a mais do que mostravam os documentos.

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