São Paulo, sábado, 15 de fevereiro de 1997
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Governo retoma duplicação na Manoel da Nóbrega na terça

FABIO SCHIVARTCHE
DA REPORTAGEM LOCAL

O governo do Estado retoma na próxima terça-feira as obras de duplicação da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), paralisadas desde novembro de 1993.
A estrada liga o município de Praia Grande (no litoral sul) à rodovia Régis Bittencourt (BR-116).
O trecho que será duplicado tem 22 km, entre Mongaguá e Itanhaém. A previsão de conclusão da obra é para abril de 98.
A cerimônia de retomada da duplicação vai contar com a participação do governador Mário Covas, que agendou uma vistoria no local na própria terça-feira à tarde.
A obra foi iniciada em agosto de 90 e paralisada durante a gestão do ex-governador Luiz Antonio Fleury Filho por falta de pagamento à empreiteira Queiroz Galvão.
A Folha procurou a assessoria de Fleury, mas não obteve resposta sobre o motivo de o governo ter deixado de pagar a verba prevista.
O contrato foi renegociado nesta gestão e, pelos cálculos de técnicos do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), houve uma redução de 25% nas despesas, sem prejuízo à obra.
"Com a renegociação dos contratos com a empreiteira Galvão Engenharia (uma das partes da empresa original, que se dividiu), a obra vai custar R$ 30 milhões", diz o superintendente do DER, Luiz Carlos David, 49.
Obras
Pelo contrato, serão feitos o recapeamento da pista existente e construção da segunda pista ao lado do mar, término da ponte de Mongaguá, remoção da linha férrea, duplicação da passagem subterrânea no km 305, além da pavimentação dos acessos aos bairros e da instalação de iluminação nas travessias de pedestres.
A conclusão das obras beneficiará cerca de 20 mil veículos que trafegam no trecho diariamente, movimento que aumenta 20% em feriados e finais de semana.
"A duplicação não vai atrapalhar os veranistas, porque a empreiteira só trabalhará em dias de semana", afirma David.
A Padre Manoel da Nóbrega já está duplicada entre a Imigrantes e Mongaguá. Segundo o superintendente do DER, não há previsão de estender a obra até a ligação com a Régis Bittencourt, porque a demanda do trecho é pequena -apenas 8.000 veículos por dia.

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