São Paulo, sábado, 22 de fevereiro de 1997
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Jum Nakao desfila orientalismo sexy

JACKSON ARAUJO

JACKSON ARAUJO; ERIKA PALOMINO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

ERIKA PALOMINO
Terminou anteontem à noite no ginásio do Ibirapuera (zona sul de São Paulo) a sétima edição do Phytoervas Fashion, evento destinado a revelar novos talentos.
A marca carioca Babel, dos estilistas Simone Coimbra e Sebastião Raphael, apresentou um bom trabalho de estamparia com destaque para os tops em malha cor da pele desenhados com estampa tipo transfer.
O fio condutor da coleção é a mistura de tecidos, exibidos em exaustão no bloco de roupas em cetim com capas esvoaçantes de fibra rústica e desfiada.
Depois, a estreante Joy Bar apostou na tendência brechó-cafona e fez um desfile correto, comercial, usável e sem pretensão -mesmo sem maiores arroubos. Cabelo e maquiagem foram acertados.
O estilista Jum Nakao fechou a noite com um desfile corajoso, confirmando a expectativa. Depois de sua aclamação na última edição do Phytoervas Fashion, em que se inspirou no Bibelô de Angeli, Nakao agora ironiza a "artificialidade das atitudes sociais".
Abriu o desfile com uma grupo de modelos masculinos em roupas pretas colantes estampadas com máscaras do teatro Nô.
Mostrou homens em longos e fluidos vestidos, com botas de salto, desfilando seguros de si, brincando com um conceito de ambiguidade sexual.
O orientalismo -tendência da estação- ficou sexy, em longas capas esvoaçantes, os melhores itens do desfile.

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