São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Teixeira vira réu em caso de bagagens da seleção

DA SUCURSAL DO RIO

O juiz substituto da 13ª Vara Federal, Alexandre Libonati, acatou ontem a denúncia dos procuradores Maria Emília Moraes e Rogério Nascimento contra o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, acusado de sonegação e coação na liberação da bagagem da seleção tetracampeã, em 1994.
Com a decisão do magistrado, Teixeira passou de acusado a réu. O interrogatório do presidente da CBF será em 9 de abril, às 14h.
A denúncia foi ajuizada na última quinta-feira, conforme informou a Folha, em 21 de fevereiro.
Segundo os procuradores, a delegação do Brasil voltou dos EUA com 14,5 toneladas de bagagem. Como o grupo saíra do país com 3,4 toneladas e não pagou impostos sobre toda a diferença, foi caracterizada a sonegação.
Outro lado
O diretor jurídico da CBF, Carlos Eugênio Lopes, afirmou ontem que Teixeira está "impressionado" com a denúncia.
Teixeira não quis dar declarações para a Folha.
Lopes lembrou que o delegado da Receita no Rio, Jorge Alves Ferreira, em 2 de maio de 1995, considerou que não houve embaraço à fiscalização nem desacato à autoridade nem coação, e que fiscais da Receita envolvidos no episódio sofreram punição administrativa em decorrência do caso.

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