São Paulo, terça-feira, 25 de fevereiro de 1997
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Credibilidade é problema, diz dirigente do Rio 2004

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Comitê Rio 2004, Ronaldo Cezar Coelho, disse ontem que o problema da candidatura carioca a sede da Olimpíada é de credibilidade.
"Um país abaixo da linha do Equador tem problemas de credibilidade para cumprir previsões. Quantas vezes o Brasil deixou de cumprir cartas de intenções com o Fundo Monetário Internacional?".
Coelho participou ontem de uma coletiva sobre a despoluição da baía de Guanabara, um dos pontos que a comissão de avaliação do COI aponta como vital na candidatura do Rio.
Se o Rio for escolhido como sede da Olimpíada, o índice de esgoto sem tratamento lançado na baía de Guanabara deverá cair dos atuais 87% para 10% no ano dos Jogos.
A previsão é do vice-governador do Estado do Rio, Luiz Paulo Corrêa da Rocha, e se baseia na estimativa de que o Rio atrairia pelo menos US$ 900 milhões em investimentos para despoluição da baía.
Preconceito religioso
Concorrente à sede dos Jogos de 2004, Istambul teme que o fato de a Turquia ser um país islâmico atrapalhe a candidatura.
"Quando escolher a sede dos Jogos não devem nos confundir com a Argélia ou o Irã", disse o ministro dos Esportes, Bahattin Seker.
Argélia e Irã são países islâmicos onde a religião tem um fator preponderante em toda a vida social.

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