São Paulo, quinta-feira, 27 de fevereiro de 1997 |
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Juiz nega pedido feito pela UDR
ROGÉRIO GENTILE
Paes Neto e quatro seguranças da fazenda (Lucio Ferreira, Sérgio Manoel dos Santos, Ricardo Vocoleto Neto e Manoel Paes Domingues Neto) da fazenda, localizada em Sandovalina, foram presos após confronto com sem-terra no domingo. Os cinco revidaram à bala a uma invasão da propriedade. Oito sem-terra ficaram feridos. O pedido de liberdade provisória havia sido feito pelo advogado da UDR (União Democrática Ruralista), Stanley Zaina. A UDR vai contratar um advogado criminalista em São Paulo para recorrer ao Tribunal de Justiça. MST Os advogados do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) também não conseguiram libertar o único líder dos sem-terra preso, Márcio Barreto, que está detido na cadeia pública de Presidente Prudente. Outros quatro líderes do MST -José Rainha Júnior, Laércio Barbosa, Felinto Procópio e Claudemir Marques Kano- estão com prisão preventiva decretada, mas estão foragidos. A PM suspendeu na noite de anteontem as buscas no Pontal. Os cerca de 200 soldados da PM que estavam no acampamento Taquaruçu deixaram o local por volta de 19h de anteontem. Até então eles revistavam todos os carros que passavam nas proximidades do acampamento em direção aos municípios de Teodoro Sampaio e Sandovalina. A polícia estava revistando também todos os abrigos do acampamento, mas não encontrou os líderes do MST. Feridos A sem-terra Miriam Farias de Oliveira, 45, que foi atingida com um tiro no tórax durante o conflito, deixaria a Santa Casa de Presidente Prudente na noite de ontem, segundo previsão dos médicos. O sem-terra Antônio Neves da Silva, 30, continua na UTI, mas não corre mais risco de vida. Texto Anterior: Fazendeiro culpa Covas por prisão do filho Próximo Texto: Marcha enfrenta falta de banheiros Índice |
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