São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
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Entidade quer contribuição mensal de sócios

ESPECIAL PARA A FOLHA

A mesma idéia que deu certo no MAM pode ser adotada pela diretora-presidente do Despertar para arrecadar fundos.
"Estamos pensando em arrumar sócios, que fariam contribuições mensais para a entidade", diz Milú Villela. "Com quase três anos de trabalho, já temos o que mostrar em termos de resultados."
Com um estilo incansável de trabalho, ela tem planos ambiciosos para este ano. Em abril, ela quer levantar dinheiro com um show para 700 pessoas feito por uma estrela da MPB.
Para isso, conta com a ajuda do publicitário Nizan Guanaes, da agência DM9. "Eu telefono e convoco os amigos para trabalhar. Ninguém diz não quando a causa é boa", explica Milú Villela.
Foi por meio desses telefonemas que o Despertar conseguiu, por exemplo, uma doação mensal de alimentos feita pela rede de supermercados Eldorado.
Conseguiu, também, a verba que deu o pontapé inicial no projeto, doada pelo grupo de mulheres que fazem, anualmente, uma exposição de mesas natalinas decoradas e recolhem fundos para obras sociais.
Bolsão de empregos
O trabalho do Despertar acabou chamando a atenção na Secretaria do Bem-Estar Social, e no ano passado foi a vez de Milú Villela receber um telefonema.
"Pediram que nosso grupo assumisse uma creche para crianças de dois meses a 4 anos", conta ela. "E nós assumimos." O Despertar 2, também no Jardim Miriam, atende desde outubro último 165 crianças, que ficam ali enquanto as mães trabalham fora.
O Despertar quer, agora, fazer parceria com empresas e montar um "bolsão" de empregos para seus alunos. "Isso aqui é um sonho meu", resume Milú Villela.

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