São Paulo, sexta-feira, 28 de fevereiro de 1997
Texto Anterior | Índice

Justiça dos EUA não vai investigar Clinton; Bomba e tiroteios matam cinco na Índia; Irlanda legaliza o divórcio; Derrota em eleição põe Major em minoria

Justiça dos EUA não vai investigar Clinton
A secretária da Justiça dos EUA, Janet Reno, disse ontem não ver necessidade para uma investigação independente sobre a arrecadação de fundos para a campanha de reeleição do presidente Bill Clinton. As controvérsias sobre os fundos de campanha do presidente aumentaram quando documentos mostrando que Clinton convidou contribuintes de campanha para passar a noite na Casa Branca (sede do governo dos EUA) foram divulgados esta semana.

Bomba e tiroteios matam cinco na Índia
A explosão de uma bomba e tiroteios em Lahore, capital da Província de Punjab (região central da Índia), deixaram ao menos cinco mortos, disse a polícia. A explosão de bomba em estação de trem matou três. Duas pessoas morreram em tiroteio em mesquita do centro de Lahore. Os ataques, que se supõem sejam obra de islâmicos, se seguem a vários incidentes ocorridos na região desde que Nauaz Charif, nascido em Punjab, foi eleito premiê do Paquistão.

Irlanda legaliza o divórcio
A Irlanda, um país de maioria católica, legalizou ontem o divórcio. Apesar de haver mais de 90 mil pessoas separadas no país, o movimento nos órgãos judiciais não foi muito grande. Cerca de apenas mil irlandeses entraram na Justiça para obter o divórcio. A legalização foi possível porque, em 1995, por uma pequena margem de 9.118 votos, num total de mais de 1,6 milhão de votantes, o divórcio foi aprovado. A lei exige separação por quatro anos para o divórcio.

Derrota em eleição põe Major em minoria
O Partido Trabalhista britânico venceu uma eleição suplementar no noroeste da Inglaterra e deixou o partido do premiê John Major (Conservador) em minoria no Parlamento, com 322 cadeiras -uma a menos que os outros partidos somados. A eleição aconteceu devido à morte de um parlamentar. Os unionistas da Irlanda do Norte já disseram que não vão se unir aos trabalhistas para derrubar Major e forçar eleições antecipadas -elas devem ser em maio.

Texto Anterior: Igreja bósnia recebe ameaça ao papa
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.